Editor - Oficina do Livro
Páginas - 222

Naquela manhã de 1951, ao embarcar num navio com destino a Angola em busca de uma nova oportunidade, estava longe de imaginar o que o futuro lhe reservava. Décadas depois é obrigado a regressar à Metrópole e mais uma vez a vida decide surpreendê-lo.
Quando chega, sente o peso da descriminação: «retornado», todos lhe apontam o dedo. É verdade que conseguiu ultrapassar todos os ultrajes, mas há cicatrizes que deixam marcas. Não é impunemente que se é testemunha da queda de um império.
Esta obra leva-nos de volta a Angola, ao tempo em que a principal riqueza das famílias era a felicidade que sentiam por viver em África. Sem subterfúgios, o autor retrata a angústia de quem tudo perdeu e teve de recomeçar uma nova vida.
Escrito com uma ousadia invulgar, sem medo de abordar temas proibidos, A Balada do Ultramar revela-nos, também, que recordar é um bálsamo que ajuda a sarar muitas feridas. Se tivermos coragem para isso…
Um romance sem meias palavras.

Manuel Acácio nasceu em 1964, em Évora. Licenciado em Filosofia, teve as primeiras experiências radiofónicas no núcleo de Rádio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na Rádio PAL e no Rádio Clube de Setúbal, tendo depois concluído o primeiro curso de formação de jornalistas organizado pela TSF. Foi um dos fundadores da TSF - Rádio Notícias, onde desempenha actualmente as funções de editor do programa Fórum TSF. É autor de Timor - Os Peregrinos da Liberdade e A Última Bala é a Minha Vitória, ambos editados pela Oficina do Livro.

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