"A Europa e os Seus Imigrantes no Século XXI"

Coordenação de Demetrios Papademitriou

1ª Edição de 2008
Fundação Luso-Americana
308 Páginas

A Europa vive a pior crise de imigração desde a Segunda Guerra Mundial. São muitos os conflitos que alimentam a nova crise dos refugiados. Países como a Síria, Nigéria e Somália tem suas populações deslocadas por grupos radicas que vem ganhando força, como é o caso da facção Estado Islâmico. As pessoas são perseguidas pelas facções espalhadas pelo país e até pelos próprios governos e para continuar com a liberdade ou salvarem suas vidas são obrigadas a tentar uma travessia extremamente perigosa para Europa pelo mar Mediterrâneo. Os governantes dos países europeus precisam deixar as discussões de lado e se unirem com a Comissão Europeia órgão executivo da UE (União Europeia) - para encontrarem uma solução. Só assim essas pessoas não estarão condenadas a morte em seus países ou na travessia pelo Mediterrâneo.
A Síria vive uma violenta guerra civil. Após a queda do ditador Bashar al-Assad está fragmentado entre o governo e grupos radicais como o Estado Islâmico. As facções vão ganhando força na Síria, Nigéria e Somália que ainda tem a crise agravada por secas esporádicas prejudicando a segurança alimentar no país. Os imigrantes se arriscam no Mediterrâneo, travessia que já matou milhares de pessoas nos últimos meses. Os riscos de naufragarem ou serem perseguidos por traficantes de pessoas são constantes, mas são riscos que se tornam pequenos perto da falta de perspectiva que sofrem em seus países. Muitos preferem arriscar. Os que conseguem terminar a travessia são barrados pelos países europeus, que não abrem as portas para grande maioria dos imigrantes. Em Budapeste, por exemplo, mais de 2000 imigrantes estão dormindo e protestando na estação de trem dia a pós dia, porque estão proibidos de embarcar a caminho da Alemanha.

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