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Al Berto « Horto de Incêndio» + 2 títulos
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  • Profissional

  • Tipo: Poesia

Descrição

Obras de Al Berto
Edição Assírio & Alvim

Horto de Incêndio ... 10,50€
Assírio & Alvim - 5ª edição 2017
Em Março de 1997, o editor Manuel Hermínio Monteiro entrevista o poeta Al Berto,
Esta curta entrevista, com um evidente carácter de urgência (o poeta faleceria em Julho desse ano e o editor em 2001, ambos com 49 anos!). Foi feita como complemento do seu último livro «Horto de Incêndio».
1 – Há bastante tempo que não publicavas e no entanto este livro, até pelo título, tem um carácter de urgência. Porquê?
Telegrama 1: Todos os meus livros tiveram sempre um carácter de urgência.
Porque ao terminar um livro nunca tive a certeza que um outro se seguisse. Cada
um deles está intrinsecamente ligado a um momento da minha vida. A vida e os
livros acontecem… Stop.
2 – Há os poemas «inferno», «sida», «febre», «fantasma», «senhor da asma». É um livro triste, trágico quase apocalíptico?
Telegrama 2: Não podia ser de outra maneira. Veja-se os tempos que correm,
tempos de manipulação e de enxertia, tempos de metamorfose maligna e
hipocrisia. Já não há cidadãos, mas contribuintes – o que quer dizer que o corpo
foi substituído por uma série de algarismos. Stop.
3 – A segunda parte, «Morte de Rimbaud» foi dito em voz alta no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Ao escreveres existe alguma vontade de que as tuas palavras sejam para ser ditas em voz alta?
Telegrama 3: Sempre defendi a oralidade. É uma tradição da poesia portuguesa.
Não publico poemas sem os ler em voz alta muitas vezes. «Morte de Rimbaud»
foi escrito propositadamente para o espectáculo «Filhos de Rimbaud» e para ser
dito em voz alta. Tentei ser claro. Stop.
4 – Coloquiais e íntimos, poemas como pequenos segredos ou conversas afectivas. Esta tua poesia parece nascer da necessidade de uma confidência. A poesia é feita para todos?
Telegrama 4: Se calhar é porque toda a minha escrita é um diálogo comigo
mesmo… Uma viagem em direcção ao silêncio. Não sei… Não. A poesia não é
feita para ninguém em especial, mas uma vez publicada é para quem a lê. Talvez
este livro seja um livro para ler também em voz alta. Stop.
5 – O que é que a tua vida deve à poesia?
Telegrama 5: A poesia tem-me levado ao despojamento daquilo que é lixo e me
atrapalha a vida. Cada vez mais me parece que a poesia é a única linguagem
capaz de atingir o rosto de um deus e feri-lo moralmente, nem que fosse por um
milésimo de segundo.

Lunário --- 10.50€ (indisponível)
4ª edição 2012
Seguimos Beno a par e passo, escutando-lhe as narrativas, as paixões efémeras, a vida boémia, as noites de amor e de diálogos secretos.

0 Anjo Mudo ... 10,50€ (indisponível)
3ª edição 2012
O Anjo Mudo reúne quase todos os textos do autor publicados em revistas, catálogos de exposição de pintura e fotografia, e ainda alguns inéditos - assim como uma boa parte dos textos que foram lidos em público e agora, pela primeira vez, se publicam.

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Duarte

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Esteve online hoje às 12:41

Publicado 20 de abril de 2024

Al Berto « Horto de Incêndio» + 2 títulos

10,50 €

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