O capitão Lothar Hessbach devotara toda a sua vida ao mar. Um dia deu por si a ser responsabilizado pelo afundamento de um navio ao largo das Caraíbas. Mas ninguém soube que fora o próprio armador a preparar aquela cilada. O nome Hessbach foi proscrito do mundo da navegação e a sua existência perturbada por todas as formas. Foi então que surgiu uma âncora salvadora a que ele imediatamente se agarrou.

A Companhia Internacional de Navegação contactou-o para uma gigantesca tarefa: transportar 200.000 toneladas de crude, de Morávia até Roterdão, no superpetroleiro Maringo. Observado de perto, o Maringo não era mais do que uma enorme e ferrugenta carcaça que não oferecia qualquer segurança. Se quisesse alertar o mundo para a iminência de um acidente, o capitão teria de enfrentar um poderoso cartel secreto de vinte e dois armadores de várias nacionalidades, com tentáculos à escala planetária.

A sede do lucro fácil e a ausência de escrúpulos culminaria, inevitavelmente, em catástrofe ecológica.