Particular
Tipo: Portugal
Descrição
Personagem oculta por inúmeras e sucessivas camadas de interpretações ideológicas, quer eruditas quer populares, a figura verídica do primeiro rei de Portugal só muito hipoteticamente se pode reconstituir nas suas dimensões históricas.
O mito sobrepõe-se, teimosamente, à história, para justificar a permanência da nação que fundou e justificar a confianças que os cidadãos de todos os tempos têm posto na colectividade a que pertencem.
Mas pode-se tentar descobrir como nasceram as diversas narrativas tecidas em torno da sua personalidade, examinar o sentido que tinham quando apareceram e reconstituir os sucessos de que Afonso Henriques foi protagonista principal.
Se não é possível traçar-lhe o retrato preciso, pode-se, pelo menos, estudar as suas orientações políticas e administrativas, conhecer os seus principais auxiliares e justificar o êxito da sua obra.
Apesar de assim desaparecer o herói sobrenatural, toma inegável relevo o seu talento político e militar e, por conseguinte, o seu direito a ser de facto considerado o rei fundador de Portugal.
«O historiador considera que se afastou quer da visão romântica de Herculano quer da visão nacionalista que imperou durante o Estado Novo e procurou “encontrar um fundamento documental e uma conjugação dos elementos disponíveis para poder fazer uma interpretação que não fosse tão dependente de motivações ideológicas”.»
432 páginas
O mito sobrepõe-se, teimosamente, à história, para justificar a permanência da nação que fundou e justificar a confianças que os cidadãos de todos os tempos têm posto na colectividade a que pertencem.
Mas pode-se tentar descobrir como nasceram as diversas narrativas tecidas em torno da sua personalidade, examinar o sentido que tinham quando apareceram e reconstituir os sucessos de que Afonso Henriques foi protagonista principal.
Se não é possível traçar-lhe o retrato preciso, pode-se, pelo menos, estudar as suas orientações políticas e administrativas, conhecer os seus principais auxiliares e justificar o êxito da sua obra.
Apesar de assim desaparecer o herói sobrenatural, toma inegável relevo o seu talento político e militar e, por conseguinte, o seu direito a ser de facto considerado o rei fundador de Portugal.
«O historiador considera que se afastou quer da visão romântica de Herculano quer da visão nacionalista que imperou durante o Estado Novo e procurou “encontrar um fundamento documental e uma conjugação dos elementos disponíveis para poder fazer uma interpretação que não fosse tão dependente de motivações ideológicas”.»
432 páginas
ID: 654145765
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Publicado 01 de maio de 2024
D. Afonso Henriques
12 €
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