Particular
Tipo: Romance
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Descrição
Sob o título genérico "Crónica da Vida Lisboeta" o autor publicou 6 romances: Ana Paula, Ansiedade, O Caminho da Culpa, Tons Verde em Fundo Escuro, Espelho de Três Faces, A Corça Prisioneira.
Nestes romances, Joaquim Paço d´Arcos retrata a sociedade lisboeta entre os anos 20 e 50, período marcado por profundas mudanças na sociedade portuguesa, como sejam a Revolução de 28 de Maio de 1926; o Estado Novo; a Segunda Guerra Mundial; Guerra Fria.
Em Tons Verdes em Fundo Escuro (1946), Joaquim Paço dArcos analisa dois mundos que têm origem fora do espaço social predominante neste ciclo romanesco, a aristocracia e a alta burguesia financeira, que dominavam a sociedade lisboeta dos anos quarenta do século passado. Com Helena Medeiros é retratado o mundo da pintura, da relação estética com a realidade. Com Moura Teles, o do advogado provinciano que chega a Lisboa para triunfar, jogando calculadamente cada uma das peças que a vida lhe coloca no tabuleiro. Obsequioso com os poderosos e frio e destituído de piedade ou princípios com os outros. A figura de Moura Teles que num romance posterior chegará a ministro do governo de Salazar é a imagem acabada, sem contemplações, daquilo a que, na nossa tradição literária, se dá o nome de videirinho. Estes dois mundos cruzam-se através da sexualidade. Grande parte do romance está sob a égide da relação irregular entre Helena Medeiros e Moura Teles, que mantêm um caso amoroso.
3ª edição (1951). Apresenta assinatura de posse numa das primeiras páginas, marcas de acidez do tempo. A última página apresenta danos (ver fotos). Encadernação em tons de vermelho e castanho cuidado.
Entrega em mãos junto à Assembleia da República ou nos metros de Olivais e Bela Vista.
Nestes romances, Joaquim Paço d´Arcos retrata a sociedade lisboeta entre os anos 20 e 50, período marcado por profundas mudanças na sociedade portuguesa, como sejam a Revolução de 28 de Maio de 1926; o Estado Novo; a Segunda Guerra Mundial; Guerra Fria.
Em Tons Verdes em Fundo Escuro (1946), Joaquim Paço dArcos analisa dois mundos que têm origem fora do espaço social predominante neste ciclo romanesco, a aristocracia e a alta burguesia financeira, que dominavam a sociedade lisboeta dos anos quarenta do século passado. Com Helena Medeiros é retratado o mundo da pintura, da relação estética com a realidade. Com Moura Teles, o do advogado provinciano que chega a Lisboa para triunfar, jogando calculadamente cada uma das peças que a vida lhe coloca no tabuleiro. Obsequioso com os poderosos e frio e destituído de piedade ou princípios com os outros. A figura de Moura Teles que num romance posterior chegará a ministro do governo de Salazar é a imagem acabada, sem contemplações, daquilo a que, na nossa tradição literária, se dá o nome de videirinho. Estes dois mundos cruzam-se através da sexualidade. Grande parte do romance está sob a égide da relação irregular entre Helena Medeiros e Moura Teles, que mantêm um caso amoroso.
3ª edição (1951). Apresenta assinatura de posse numa das primeiras páginas, marcas de acidez do tempo. A última página apresenta danos (ver fotos). Encadernação em tons de vermelho e castanho cuidado.
Entrega em mãos junto à Assembleia da República ou nos metros de Olivais e Bela Vista.
ID: 654883025
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Publicado 04 de maio de 2024
Joaquim Paço d´Arcos, Tons verdes em fundo escuro (Estado Novo)
6 €
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