Man Ray foi o artista fotógrafo mais inventivo do século XX e, sem dúvida, o espírito mais criativo neste domínio. A ele se deve a solarização, o «rayograma», a manipulação das superfícies ópticas com fins artísticos, a combinação da impressão positiva e negativa e, no que respeita aos títulos das suas obras, um jogo louco de palavras que ele inventava com base no seu vocabulário surrealista e dadaísta. A ele se deve também o facto de ter, pela primeira vez, tirado o mercado da arte fotográfica do seu torpor quando, no início dos anos de 1990, houve o alerta de que a data mencionada em certas revelações era fraudulenta. Durante muito tempo, historiadores e coleccionadores serão perseguidos pela falta de interesse de Man Ray em precisar a autenticação, a selecção e a reprodução dos seus trabalhos, feita ou não sob a sua supervisão, por vários laboratórios de fotografia aos quais ele tinha confiado a tarefa de revelar os seus negativos, após o seu regresso a Paris, em 1951. Como um dos seus agentes referiu um dia, ele divertia-se a baralhar as pistas em muitos aspectos da sua vida e da sua obra e, entre a manhã e a tarde, gostava de prestar declarações contraditórias a diferentes visitantes.
A obra de Man Ray tornou-se um objecto de vivo interesse editorial, não apenas durante a sua vida, mas também depois das outras sua morte em 1976.

Dimensões: 24,5 x 30,5 cm
Páginas: 192
Encadernação: Capa dura c/ sobrecapa
1ª Edição | Tashen 2012

Exemplar em Excelente Estado. Interior limpo, sem assinaturas. (OFERTA PORTES)