MAUS de Art Spiegelman (Vol. I e II) 1973/95
Maus (Volume I) – A História de Um Sobrevivente e (volume II) – E Assim Começaram Os Meus Problemas, é uma novela gráfica do cartunista norte-americano Art Spiegelman, produzido em serie de 1980 a 1991. Esta história retrata Spiegelman a entrevistar seu pai acerca das suas experiências, enquanto judeu polaco e sobrevivente do Holocausto. A obra utiliza técnicas pós-modernistas e utiliza a representação. Os críticos classificaram MAUS como um livro de memórias, biográfico, histórico, ficcional, autobiográfico e uma mistura de géneros.
Na narrativa da história, que se inicia em 1978, na cidade de Nova Iorque, Spiegelman conversa com seu pai, Vladek, sobre as suas experiências acerca do Holocausto, recolhendo assim material para o projeto Maus que estaria a preparar. Neste passado narrativo, Spiegelman pretende retratar estas experiências familiares, desde os anos em que culminou a Segunda Guerra Mundial, até a libertação dos seus pais, dos campos de concentração nazis. Boa parte da história gira em torno da relação difícil entre Spiegelman e seu pai, e a ausência de sua mãe, Anja, que se suicidou quando o autor tinha vinte anos. Tomado pelo pesar, Vladek destruiu os relatos escritos de Anja sobre Auschwitz. O livro usa um estilo minimalista de desenho e inova no ritmo, na estrutura e nos layouts de página.
Uma pequena BD de três páginas, também chamado "Maus", produzido em 1972, deu a Spiegelman esta oportunidade de entrevistar o seu pai, e as gravações destas entrevistas tornaram-se assim, o ponto de partida desta novela gráfica, que Spiegelman iniciou em 1978. Esta obra, produzida também com a colaboração da sua esposa, Françoise Mouly, que também aparece em Maus, foi publicado, a primeira vez, em 1986, pela RAW, uma revista, de vanguarda, numa coletânea dos primeiros seis capítulos, e despertou logo o interesse e a atenção das grandes editoras, e em 1991, um segundo volume reuniu os capítulos restantes.
MAUS ("rato", em alemão), a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco, que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada, por ele próprio, ao seu filho Art, é ainda considerada um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, em 1992, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer da literatura, a primeira e única vez que uma novela gráfica (BD), teve a honra de receber este galardão literário. A obra teve um sucesso estrondoso junto do público e da crítica, e desde que foi lançado, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Nas tiras (pequenas histórias narrativas em Arte gráfica, em linha sequencial), os judeus são desenhados como ratos; os nazis ganham feições de gatos; os polacos, não-judeus, são porcos e os americanos, como cachorros. Este recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, o seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e um relato histórico de valor inestimável. "MAUS é um livro que ninguém consegue largar. “Quando os dois ratos falam de amor, o leitor emociona-se, quando eles sofrem, chora-se" (Umberto Eco). "Um triunfo modesto, emocionante e simples - impossível descrevê-lo com precisão. Impossível realizá-lo em qualquer outro meio que não a BD" (Washington Post). "Uma história épica contada em minúsculos desenhos" (New York Times). "Uma obra de arte brutalmente tocante" (Boston Globe). "A narrativa mais comovente e incisiva alguma vez produzida, sobre o Holocausto" (Wall Street Journal). "MAUS é uma obra-prima. Como todas as grandes histórias, diz mais sobre nós mesmos do que poderíamos imaginar" (The Guardian).
Estes dois raros exemplares aqui apresentados, ambos editados pela Difel, formato paperback, com encadernação em capa mole, o volume I, 2ª edição, 1995, foi traduzido por Fernando Amorim e legendagem de Mário Correia, no início da década de 90 (1ª edição), o volume II, 1ª edição, foi traduzido por José Vieira de Lima e revisão de Frederico Sequeira, em 1994, pode se considerar que globalmente se encontram num estado de conservação muito bom (pode se observar algumas manchas do tempo, pouco visíveis, no volume I), tal como poderá verificar nas imagens. Se necessitar de mais alguma informação complementar, faça o favor de me contactar.

Valor - 35€

Entrega/envio (posso e prefiro entregar em mão no Porto e os portes de envio são registados e por conta do comprador, aceito pagamento Paypal, Mbway, transferência bancária e à cobrança tem de pagar 20%)