Mensagens
Anunciar e Vender
  1. Página principal
  2. Lazer
  3. Livros - Revistas
  4. Literatura Portuguesa
  5. Literatura Portuguesa - Coimbra
  6. Literatura Portuguesa - São Martinho Do Bispo E Ribeira De Frades
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
DestacarPara o topo
  • Particular

  • Tipo: Poesia

  • Entregas OLX

Descrição

O CANTO E AS ARMAS
Manuel Alegre
Encadernação
Brochado (Capa Mole)
Editora:
Centelha, 1974
Páginas: 139

Livro com pequenos riscos na capa e na primeira página e assinatura de posse na 5ª
Restantes páginas estão limpas e em muito bom estado.

PREÇO 6.00€
PORTES DE ENVIO INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.

As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Este poema de Manuel Alegre simboliza a esperança pela Liberdade e foi cantado por Adriano Correia de Oliveira. O cantor era um amigo do poeta e companheiro das lutas estudantis em Coimbra.
Anos antes, o convívio entre os dois possibilitou a criação de um poema-cantiga que ficou na história da resistência à Ditadura. *Conta-se que numa noite, em plena Praça da República em Coimbra, Manuel Alegre exprimia a sua revolta:
«Mesmo na noite mais triste/ Em tempo de servidão/ Há sempre alguém que resiste/ Há sempre alguém que diz não».
E Adriano Correia de Oliveira disse «mesmo que não fiquem mais versos, esses versos vão durar para sempre». Ficaram. António Portugal compôs a música . «E depois o poema surgiu naturalmente». Tinha nascido a Trova do vento que passa.
Três dias depois vieram para Lisboa, para uma festa de recepção aos alunos na Faculdade de Medicina. Manuel Alegre fez um discurso emocionado, depois Adriano Correia de Oliveira cantou e quando acabou de cantar:
«foi um delírio, teve de repetir três ou quatro vezes, depois cantou o Zeca, depois cantaram os dois. Saímos todos para a rua a cantar. A Trova do vento que passa passou a ser um hino».


*Eduardo M. Raposo, Cantores de Abril – Entrevistas a cantores e outros protagonistas do Canto de Intervenção, Lisboa, Edições Colibri, 2000.
ID: 648717248

Contactar anunciante

Vasco Oliveira

No OLX desde maio de 2017

Esteve online ontem às 13:26

Publicado 10 de abril de 2024

O CANTO E AS ARMAS Manuel Alegre

6 €

Utilizador

Localização

Faz download da app:

Parceiros OLX:

Prémios:

  • escolhaconsumidor
  • selo