Livro "O Curral das Bestas" de Magnus Mills.
Pequenas marcas amarelas na parte de fora das folhas [amarelecidas pelo tempo].

O Curral das Bestas é, basicamente, a história de três homens que trabalham para uma companhia especializada em cercas de alta tensão, daquelas que mantêm os animais e as pessoas afastadas — ou, talvez melhor, encarcerados.
Tam e Richie, dois escoceses de gema (carrancudos e sempre desconfiados de qualquer autoridade), transformam a preguiça e a ida aos pubs numa nova forma de arte e são o maior pesadelo de qualquer capataz — neste caso, o narrador do romance, que ainda por cima carrega a má sina de ser inglês. A sua ingrata tarefa consiste em mantê-los na linha e em dar uma certa aparência de ordem aos trabalhos que vão desempenhando.
Os planos cuidadosamente esboçados cedo começam, porém, a derrapar: Tam e Richie mostram-se desleixados quando constroem uma cerca para o Sr. McCrindle e este decide vigiá-los... É então que acontece algo de terrível, que será apenas o início de uma série de macabros "incidentes".
Finalista do Booker Prize em 1998, traduzido e saudado por todo o lado, O Curral das Bestas veio revelar um feroz talento de escritor. E dele disse Thomas Pynchon, considerado o mais importante escritor vivo da sua geração, que era "uma autêntica maravilha de humor negro demencial".

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