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O Mensário do Corvo + Nós os Portugueses . Quasi Edições
O Mensário do Corvo + Nós os Portugueses . Quasi Edições
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  • Particular

  • Tipo: Romance

Descrição

O Mensário do Corvo
De Jorge Carvalheira.
2002. Quasi Edições. 6€.

“Se a transfiguração do quotidiano lisboeta e dos costumes dos seus bizarros habitantes é uma das marcas mais perenes nestes textos de Almada, é bem possível que a sua influência se tenha estendido a lugares tão insuspeitos quanto O Mensário do Corvo (Quasi), primeiro livro de Jorge Carvalheira. Carvalheira, um beirão nascido em 1943, já anteriormente publicara alguns textos em antologias relacionadas com a guerra colonial — experiência cuja memória também perpassa aqui, nestes trinta e um curtos capítulos para outros tantos dias do mensário; quanto ao corvo em questão, é bem possível que ele seja um dos dois que se acoitam no brasão alfacinha. O facto é que aqui se revela, de novo, essa vivência surreal e paralela de uma cidade que esconde fenómenos inolvidáveis por entre ecos e aromas africanos — fenómenos como o da galinha dos ovos de oiro, que se torna visita frequente de uma das palmeiras de Java plantadas na Expo'98; ou o do fantasma que regressa ao convívio dos seus amigos, na mesa de sueca do Jardim Constantino. “

* *

Nós, os Portugueses
De Maria Filomena Mónica
2008. Quasi Edições. 9€.

“Excerto
«O Estado-Providência: Ricos e pobres em Portugal (5 de Março de 2006)
Nasci num país em que por todo o lado nos deparávamos com a miséria. Ainda hoje fico triste, ao recordar os coxos, subindo as colinas da cidade velha, ou, mais perto de mim, a engomadeira que se ia deitar sem ceia, a vendedeira de fruta, esguedelhada e magra, o marçano, encafuado como um rato na sua loja, os ceguinhos rolando os olhos como dois escarros, os velhos que pediam esmola pelas cinco chagas de Cristo e os operários, de olhar rebelde, dizendo-se artistas desgraçados. Salazar deu força à doutrina da Igreja, que proclamara «pobres sempre os tereis entre vós», aliás uma frase retirada do contexto. Seja como for, cada família tinha os «seus» pobres, os quais surgiam ciclicamente, mendigando um prato de sopa. Alguns anos se passaram antes de viver num país, a Inglaterra, onde os pobres, os velhos e os enfermos eram vistos de forma diferente. Em 1962, não só verifiquei existirem em Londres menos mendigos do que em Lisboa, como, ao consultar um médico, notei que o seu serviço era gratuito. Se pensarmos, como eu penso, que Samuel Johnson tinha razão quando escreveu «A existência de medidas decentes para proteger os pobres é o verdadeiro teste de uma sociedade civilizada», aquele país estava entre os mais civilizados do planeta. As leis promulgadas por Clement Attlee em 1945 haviam contribuí­do para que os pobres dispusessem de uma rede que os protegia do frio, da fome e da doença.(…)»”

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Fernando

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Publicado 10 de maio de 2024

O Mensário do Corvo + Nós os Portugueses . Quasi Edições

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