Profissional
Tipo: Romance
Descrição
Os Grãos-Capitães
Jorge de Sena
Edição Edições70, 1976 (primeira edição)
10€
241 páginas
Este livro, que consubstancia, sob a capa da ficção, algumas amargas experiências de vida lusitana, e foi escrito no Brasil, por um escritor português que é cidadão brasileiro desde 1963, e que não vive na pátria onde nasceu, e de cuja literatura é parte, nem na pátria que o adoptou na sua identidade civil, é dedicado à memória dos seus mortos luso-brasileiros ou brasileiros, alguns deles já amigos seus desde a juventude, e antes de sair de Portugal, em 1959, e outros que veio a pessoalmente conhecer e estimar mais tarde no Brasil ou no largo mundo. (…). “Escrevi estes contos, em 1961-62, na atmosfera de um Brasil livre, aonde me exilara em 1959; e escrevi-os sem pôr peias de nenhuma espécie a toda a amargura da vida que, em Portugal, a mim como a todos havia sido dada.(…) Pelas datas fictícias que na portada de cada conto vão inscritas, a acção deles cobre um quarto de século de 1928 a 1953. E é como crónica amarga e violenta dessa era de decomposição do mundo ocidental e desse tempo de uma tirania que castrava Portugal, que eles agora, uma dúzia de anos depois de escritos, devem ser lidos. (…)”.
Jorge de Sena
Edição Edições70, 1976 (primeira edição)
10€
241 páginas
Este livro, que consubstancia, sob a capa da ficção, algumas amargas experiências de vida lusitana, e foi escrito no Brasil, por um escritor português que é cidadão brasileiro desde 1963, e que não vive na pátria onde nasceu, e de cuja literatura é parte, nem na pátria que o adoptou na sua identidade civil, é dedicado à memória dos seus mortos luso-brasileiros ou brasileiros, alguns deles já amigos seus desde a juventude, e antes de sair de Portugal, em 1959, e outros que veio a pessoalmente conhecer e estimar mais tarde no Brasil ou no largo mundo. (…). “Escrevi estes contos, em 1961-62, na atmosfera de um Brasil livre, aonde me exilara em 1959; e escrevi-os sem pôr peias de nenhuma espécie a toda a amargura da vida que, em Portugal, a mim como a todos havia sido dada.(…) Pelas datas fictícias que na portada de cada conto vão inscritas, a acção deles cobre um quarto de século de 1928 a 1953. E é como crónica amarga e violenta dessa era de decomposição do mundo ocidental e desse tempo de uma tirania que castrava Portugal, que eles agora, uma dúzia de anos depois de escritos, devem ser lidos. (…)”.
ID: 647777254
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