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Os Libertadores do Amor Alexandrian edição Antígona
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  • Tipo: Crónicas

Descrição

Os Libertadores do Amor Alexandrian edição Antígona

Segunda edição

3 8 8 páginas

Alexandrian tem-se dedicado ao estudo e aprofundamento do amor e do erotismo na literatura. Os nove autores estudados na presente obra foram os «profetas» da sensibilidade actual no que respeita à libertação do amor. Mostram sobretudo a possível fusão de duas exigências aparentemente contraditórias: o amor exclusivo e a libertinagem. Restif de la Bretonne, Sade e Laclos, porventura os maiores escritores libertinos da literatura universal, deram também à libertinagem a qualidade sublime do amor exclusivo.

Tradução Eduardo Cambezes

Ligeiras marcas de uso

Já tem vinte anos este livro agora reeditado pela Antígona e continua a manter-se tão interessante quanto na primeira hora. Diz-nos Alexandrian: «O amor é a concepção que se tem do amor. Se fosse apenas um sentimento, seria inútil pretender encontrar-lhe um estilo: bastaria deixar falar o coração; mas ele é também uma fonte de sensações e de estados de consciência, o que lhe confere uma realidade histórica» (pág. 8). Trata-se, então da abordagem do conceito de «amor» segundo algumas das perspectivas cronologicamente representadas e instauradas por nomes tornados grandes pela sua associação ao erotismo, tanto na literatura quanto na filosofia, neste caso particular francesas: Restif de la Bretonne, Sade, Laclos, passando por André Breton e chegando a Georges Bataille. Começa pois pelos «pais» do libertinismo, uma corrente herdada de perspectivas heréticas e maniqueístas, de raiz gnóstica, a condenar o corpo (porque material) e todas as funções a ele associadas. Desta base saem duas correntes opostas e antagónicas, a da via ascética, com o seu modelo mais conhecido no catarismo - a condenar o corpo pela supressão das suas funções naturais, com o seu exemplo máximo na «endura» trovadoresca; e a via epicurista, «libertina» (inicialmente associada ao ateísmo e ao livre pensamento), a privilegiar uma exacerbação das funções físicas como castigo natural da matéria enquanto estado já superlativamente degradado, impossível portanto de maior decadência.

Alexandrian acompanha os vários sentidos que foram preenchendo o conceito de amor, e que este foi adquirindo ao desviar-se do mero cumprimento da função biológica. O termo evoluiu, colorindo-se pela imaginação, sendo questionado pelo entendimento: «Assim como a imaginação se acha na origem do conceito amoroso também intervém incessantemente para o aperfeiçoar e reinventar. Valorativamente, o amor nunca é mais do que um pressentimento, do que a representação de que há amantes e é possível amar; não existe uma força exterior aos interessados que lhes atribua um procedimento convencional, é a sua própria subjectividade e também o conjunto dos pródigos enredos que aqueles improvisam e trocam entre si. Isto quer dizer que são os amantes que criam o amor e não o amor que faz os amantes» (pág. 9).

E se o amor entre os amantes se torna «enredo», intriga, trama própria para tratamento literário, são também os amantes que servem de tema e base a que se faça a literatura sobre o amor. É a escrita que o divulga, o institui nas suas várias formas, o questiona fora das regras e condicionalismos impostos pelos vários decoros das várias épocas e modas. Ou lança as regras e modas do seu desregramento. Nascido em 1927, Sarane Alexandrian torna-se mais conhecido pela sua História da Filosofia Oculta (1983) e Le Surréalisme et le Rêve (1 9 7 4), embora dedique um outro livro à temática amorosa: História da Literatura Erótica (Livros do Brasil/Círculo de Leitores, 1 9 8 9) . Os Libertadores do Amor ( 1 9 7 9 ), porém, revela-se como mais interessante, talvez por uma menor preocupação com questões metodológicas e pela intenção enciclopédica. Vem também recordar mais alguns livros igualmente interessantes, agora seus complementares numa bibliografia «clássica» sobre o tema: O Amor e o Ocidente, de Denis de Rougemont, Os Fiéis do Amor de Corbin e The Gnostic Religion, de Hans Jonas. A não perder.



Helena Barbas [Expresso - 1 4 1 1, 13 de Novembro 1 9 9 9 ]

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Publicado 14 de abril de 2024

Os Libertadores do Amor Alexandrian edição Antígona

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