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"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE
"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE
"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE
"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE
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"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE
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Descrição

"Textos Malditos"
de Luiz Pacheco

Capa e Ilustrações de Henrique Manuel

Edição e arranjo gráfico de Fernando Ribeiro de Mello/Edições Afrodite

À memória do Dr. António Maldonado Freitas e aos Dr. António Maria Pereira e Dr. Fernando da Rocha Calixto felizmente vivíssimos causídicos graciosos do Pequeno Libertino
Off. Ded. & Consagra
O Auctor

1ª Edição de 1977
Fernando Ribeiro de Mello/Edições AFRODITE
164 Páginas
Ilustrado

Esta edição arquiva e resguarda do tempo a inconfundível ficção dum autor cujos textos sofreram – talvez mais do que os de ninguém – a perseguição da moral farisaica (e não só.) que entre nós imperou num passado ainda recente.
Se Luiz Pacheco se pode considerar como um autor «marginal», este rótulo não deriva de qualquer fantasia. O autor esteve de facto «marginalizado» na acepção mais ampla do termo.
Mais amplas se tornaram, no entanto, as liberdades que conquistámos numa manhã de Abril. E de tão amplas nos pregaram tal susto que hoje ainda poderá o leitor interrogar-se acerca do verdadeiro alvo da mordacidade, da irreverência, da iconoclastia, da inegável contundência destes TEXTOS MALDITOS – cuja circulação, na longa noite fascista (é como dizemos), se viu perturbada por obstáculos de vária ordem e desordem, desde a venda subreptícia à mão do comprador (não é retórica!) desde a apreensão até aos sinistro Tribunal Plenário vade retro!
Estes textos sobrevivem, apesar das censuras e dos atropelos, contestando a boa-consciência ou a «unicidade» do estilo. Escaparam e escaparão – disso estamos certos - àquelas recuperações ou tentações militantes em que o nosso tempo tem sido fértil.

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Luiz Pacheco, Lisboa, 1925 - Montijo, 2008

Crítico, editor, ficcionista, polemista, estudou no Liceu Camões, onde foi aluno de Delfim Santos e Câmara Reys, e frequentou o curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa. Ingressou na função pública, nos anos 40, como funcionário da Inspecção-Geral de Espectáculos, do Secretariado Nacional de Informação, no tempo do Estado Novo.
Espírito rebelde e libertino, marginal aos meios literários dominantes, foi como editor, responsável pela Contraponto em fins de 1950, que se tornou conhecido, ao publicar obras de grandes autores, nacionais e estrangeiros, então pouco conhecidos em Portugal (Sade, Suassuna, Raul Brandão, Mário Cesariny, Herberto Helder, António José Forte, Manuel Laranjeira, etc.).
Desses tempos diria, em entrevista ao JL de 24 de Setembro de 1997: «Na malta nova da minha geração, que é uma malta da cidade, havia um cansaço da linguagem neo-realista. Aquilo era uma repetição, uma chatice geral e havia também o medo. Porque eles sabiam que ou o autor cortava ou era cortado. E então enveredavam por um desvio. [...] E depois, coitados, também não tinham talento nenhum, benza-os Deus. Esse é que era o problema. Os surrealistas com aqueles jogos de palavras do "Cadáver Esquisito", aquelas aldrabices, podiam dar muito mais vazas e, ao mesmo tempo que chateavam os neo-realistas, estavam a fazer coisas difíceis de pegar pela PIDE. E afirmavam-se como geração, com as suas perspectivas.»
Próximo, desde sempre, da corrente surrealista, a ele se deve a «recuperação» e divulgação da obra de António Maria Lisboa ou de Manuel de Lima, entre outros, mas é sobretudo pela sua faceta crítica e polemista, não poupando ninguém, que a sua obra se ergue, no plano da crítica literária, como uma das mais combativas, intervenientes e denunciadoras dos «males literários» que sempre nos afectaram.
A par da crítica, é importante também a sua prosa ficcionista, servida por um sentido marcadamente autobiográfico, onde patenteia os altos e baixos de uma vida de boémia e quase de miséria suportada por entre atropelos e filhos às costas, confessando-se na esteira de escritores como Sade, Genet ou Artaud.
Pelo sentido inovador da sua escrita e pela estrutura narrativa dos seus textos, a sua obra ficcional impõe-se por um sentido e comovedor clima confessional que, por direito, o afirmam como um dos prosadores portugueses de maior talento e capacidade literária.
Está representado em várias antologias literárias – Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica (s.d.), de Natália Correia, Antologia do Humor Português (1969), de Virgílio Martinho e Ernesto Sampaio, Surrealismo Abjeccionismo (1992), de Mário Cesariny, etc. –, e no seu disco Humores, de 1984, o actor Mário Viegas diz e lê o «Coro dos Cornudos», incluído em Textos Malditos.

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

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Raul Ribeiro

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Publicado 16 de abril de 2024

"Textos Malditos" de Luiz Pacheco - 1ª Edição de 1977 - AFRODITE

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